O Patriarca Greco-Melquita de Antioquia e de todo o Oriente, Alexandria e Jerusalém existe desde 1724, data em que parte dos cristãos melquitas, que não tinham um status unilateral de comunhão com a Igreja Católica ou Ortodoxa, declarou comunhão visível com a Igreja Católica, constituindo assim a Igreja Greco-Católica Melquita. À princípio, o título do Patriarca Melquita Católico compreendia apenas a região de Antioquia. As sedes de Alexandria e Jerusalém foram agregadas em 1838 ao título do Patriarca Máximo III Mazloum pelo Papa Gregório XVI, como título pessoal, mas a partir daí os sucessores de Máximo III passaram a adotar as três sedes.
Numa certa visão histórica, a data de 1724 não indicaria o surgimento de patriarcas de uma nova igreja, mas somente a sucessão natural da linhagem dos patriarcas da Igreja de Antioquia, que começou com São Pedro. Isso decorre do fato de que o primeiro Patriarca Melquita, Cirilo VI, foi eleito pelo Santo Sínodo antioqueno de forma legítima. O que aconteceu em seguida foi a não-aceitação de sua eleição pelo então Patriarca de Constantinopla, Jeremias III, que não tolerou sua posição pró-Ocidente e nomeou um novo Patriarca para a sede antioquena: o monge Silvestre de Chipre. Cinco anos mais tarde, o Papa de Roma anunciou que o patriarca legítimo era Cirilo IV e recebeu os melquitas na comunhão da Igreja Católica.
Vários Patriarcas melquitas juraram, em caso de que aconteça, durante seu respectivo patriarcado, a plena comunhão da Igreja Antioquena com o Sucessor de Pedro, renunciar ao seu governo em prol do daquele que tiver sido imediamente antes o patriarca ortodoxo antioqueno.
O atual patriarca melquita é Sua Beatitude Gregório III Laham.
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